Major pedirá habeas corpus preventivo à Justiça.
O major da Polícia Militar André Luíz Fernandes da Fonseca entrará com pedido de habeas corpus preventivo na Justiça. O oficial é denunciado como autor de um homicídio na zona Norte de Natal por uma testemunha do caso. Há 19 anos na Polícia Militar, o major Fernandes rebateu as acusações da mulher da vítima, as quais considerou infundadas. "Quem fala por mim são quase três mil testemunhas. Estive em convenções e coordenando a segurança em festejos na região de Macau na hora do crime. Não poderia estar em Natal na hora do crime", disse à TRIBUNA DO NORTE hoje (29) à tarde. O seu advogado, Augusto Saraiva, disse que entrará com pedido de habeas corpus preventivo. "A mulher será ouvida pelo Ministério Público na próxima semana e estamos nos precavendo caso o MP queira pedir a prisão do major baseado no que ela disser", informou Saraiva.
Major Fernandes rebate as acusações realizadas por mulher de vítima de homicídio
O advogado contestou as informações apresentadas pela imprensa e disse estar acontecendo um pré-julgamento dos fatos. "O que foi apresentado não é verdade. Não houve investigação para que as pessoas saiam falando que isso ocorreu ou não. Já há um prejuízo muito grande ao meu cliente pelas informações veiculadas", afirmou.
O major Fernandes atribuiu as acusações ao trabalho realizado de combate ao tráfico de drogas. "Dois irmãos do Leonardo foram presos por mim em Ceará-Mirim. Nunca tive nenhum problema com ele e, inclusive, não o vejo desde 2008". O oficial comandou o policiamento em Ceará-Mirim, antes de ser transferido para Macau. "Não tenho nada a esconder. A decisão de me afastar ocorreu para preservar a instituição da PM. Mas estou à disposição para qualquer esclarecimento necessário", declarou o oficial.
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