Balaclava – uso policial e militar
A atividade policial muitas vezes
gera descontentamento, pois o trabalho disciplinador e punitivo-repressivo que
precisamos desempenhar, geralmente em momentos de tensão e fortes emoções do
público, não agrada a quem é “nosso cliente”. Isso vai desde a notificação de
trânsito até a prisão de homicidas, traficantes, estupradores etc. Em parte
destes últimos casos, é temeroso inclusive que o policial seja reconhecido em
sua atuação, principalmente por causa da possível represália futura àquele
homem. Nesses casos, quando detectados antecipadamente, muitos policiais não se
furtam do direito de utilizar a balaclava, espécie de máscara de lã que
preserva a fisionomia de quem a usa.
A balaclava tem origem militar, mas não
surgiu para preservar fisionomias:
“O nome ‘balaclava’ tem origem na
localidade de Balaclava na Criméia (Ucrânia). Durante a Guerra da Criméia,
balaclavas tricotadas foram enviadas a tropas britânicas para protegê-las do
frio extremo.”
Leia mais sobre a balaclava.
Assim, esquiadores e alpinistas
utilizam as balaclavas para se proteger do frio. Jogadores de Paintball e
automobilistas a utilizam para se proteger dos disparos e de possíveis
explosões, respectivamente
É muito questionado o uso da
balaclava em virtude da possibilidade que ela traz, e que é explorada por
muitos criminosos: sem ser visto, a possibilidade do cometimento de abusos
aumenta, pois a posterior identificação pelas vítimas é dificultada. Por isso,
algumas polícias militares, como a Polícia Militar da Bahia, limita o uso de
balaclavas a apenas tropas especializadas, no caso da PMBA, a Companhia de
Operações Especiais (COE) (”Em situações operacionais que exijam a não
identificação do PM”). Apesar do regulamento de uniformes da Corporação fazer
essa limitação, algumas unidades utilizam a balaclava, quando há necessidade
premente.
Acessado em 24/09/2012.
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